terça-feira, 3 de janeiro de 2017

História das chaves

Origem[editar | editar código-fonte]

As primeiras fechaduras que foram usadas em Roma eram extremamente simples: consistiam em duas argolas, uma em cada aba da porta, e entre elas passava-se um prego (em latim "clavus, clavi"). E poderia abrir e fechar. Com esta novidade, o nome do prego ("clavus") mudou ligeiramente para chamar-se "clavis", da qual se originou em nossa língua a palavra "chave".
O jurisconsulto Papiniano usava a expressão ´clavem tradere´ com o sentido de ´entregar a administração dos bens´, e Cícero usou ´claves adimere´ como ´tirar as chaves à mulher, repudiá-la´. Em sentido figurado, usou-se ´clavis scientiae´ como ´chave da ciência´.

Como funciona[editar | editar código-fonte]

O formato da chave é o primeiro segredo: somente uma chave com perfil equivalente e na posição correta poderá ser usada. O segundo segredo está ligado à altura dos dentes da chave, que formam uma base de apoio para pequenos pinos ou tambores metálicos, colocados aos pares e alinhados no interior do cadeado ou fechadura. Os pinos são sustentados por molas. Quando a chave correta é colocada, os pinos são alinhados de um modo que se permite girar o cilindro da fechadura, liberando a trava principal. No caso de cofres, o mecanismo envolve discos perfurados e engrenagens que ao serem alinhados abrem caminho para afastar a trava de aço que impede a abertura.
Estes são apenas alguns exemplos de mecanismos, existindo alguns mais intrincados. Os modelos informatizados, por exemplo, utilizam como chave um cartão magnético , contendo um código que é lido pela fechadura, ligada a um computador que controla as permissões e os horários de entrada e saída.